sábado, 8 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Perfumes
A Babilônia queimava 26 mil quilos de incenso por ano para acalmar a fúria dos deuses.
Os egípcios enterravam os mortos com jarros de óleo perfumado.
Os romanos bebiam o perfume puro ou misturado ao vinho para "esconder" o mau hálito.
Os gregos desenvolveram o processo de destilação de óleos aromáticos.
Os japoneses descobriram que aromas agradáveis melhoram o humor, reduzem a tensão e aumentam o rendimento no trabalho.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Perfume de mulher
Com os olhos do coração,
enxergo a beleza de teu olhar e,
a doçura de teu sorriso.
As notas,
conduzem meus passos,
fazendo-me pássaro em tuas mãos.
Nesse voo de sentimentos,
mesmo que por minutos,
provo o sabor desta paixão.
A música se encerra.
Perco minhas asas,
desperto de mais um sonho.
Volto à escuridão ...
Levando em minh'alma,
seu perfume de Mulher.
Bruno de Paula
Perfume
Esqueço o que sou, arrasto o coração
Divagando uma saudade inacabada
Levo a fragrância perfumada
Do teu cheiroso perdão.
O vento perfuma-se de maresia,
Que passa, e quando passa,
Leva-te às riquezas e à cortesia
E a dádiva escassa.
Perfume de uma figura disforme!
Arrasta-me para um novo mundo,
De falsidades e esmolas perpétuas!
E vejamos, pois, um aroma oriundo,
Desse teu arrojado uniforme
E das fragrâncias tuas...
Álvaro Machado
Perfume e Realidade
Certa noite, o Mestre Bahaudin estava sentado, após o jantar, rodeado de um grande número de recém-chegados, jovens e velhos, todos desejosos de aprender.
O silêncio se fez, e o Mestre pediu que lhe fizessem uma pergunta:
- Qual é o obstáculo maior para o aprendizado e para o ensinamento do Caminho? - perguntou alguém.
O Mestre respondeu:
- As pessoas julgam segundo as aparências. Elas são atraídas pelos sermões, os barulhos e os rumores, e por tudo aquilo que os excita - como as abelhas pelo perfume das flores.
- Então como devem as pessoas se aproximarem da sabedoria, ou as abelhas das flores?
- O ser humano se aproxima da sabedoria pelos rumores e barulhos, os sermões e os livros, e em estado de excitação. Após se terem assim aproximado, eles ficam na proximidade mas somente para pedir ainda a mesma coisa e não por aquilo que a sabedoria pode dar - aquilo pelo qual ela ali está.
É o perfume que guia a abelha até a flor, mas, tendo chegado à proximidade da rosa, ela não se contenta em pedir mais perfume: ela se dispõe a recolher o pólen. Este néctar que ela deverá colher, é o equivalente da realidade da sabedoria da qual os rumores e imaginações são, de certa forma, o perfume.
A humanidade só conta com um pequeno número de “verdadeiras abelhas”. Enquanto que quase todas as abelhas são abelhas por sua aptidão para recolher o néctar, a maioria dos seres humanos não são ainda seres humanos - seres preparados para perceber aquilo que eles foram criados para perceber.
E o Mestre falou:
- Que aqueles que vieram aqui a Quasr al-Arifin, por causa do que leram, se levantem.
Muitos se levantaram.
- Que aqueles que chegaram até nós porque escutaram falar de nós, se levantem igualmente.
Foi ainda maior o número dos que se levantaram.
- Aqueles que ficaram sentados - retomou Bahaudin - estes vieram por que perceberam nossa presença e nossa verdade de uma outra forma, de maneira sutil.
- Entre aqueles que estão de pé, velhos ou jovens, há muitos que só querem ser sempre estimulados, cada vez mais, em seus sentimentos e procuram a excitação ou a tranqüilidade. Antes que eles possam aprender aquilo que não podem experimentar em outro lugar, eles deverão pedir o conhecimento e não a diversão e o espetáculo.
Depois ele disse o seguinte:
- Existem aqueles que são atraídos pela reputação de um mestre, e eles vêm lhe ver desejosos de experimentar ainda mais intensamente a mesma sensação. Quando este morre, eles visitam sua tumba, sempre pela mesma razão.
Enquanto suas aspirações não tiverem sido transformadas, como por alquimia, eles não encontrarão a verdade.
Depois há aqueles que visitam um mestre não porque eles escutaram falar dele como um conselheiro sábio e experimentado ou, se ele está morto, porque desejam ver sua tumba, mas por que eles reconhecem sua realidade profunda. Um dia virá onde cada um possuirá esta faculdade.
Então Bahaudin, o Desenhista, diz:
- Mas, enquanto se espera, o trabalho que será finalmente realizado através das gerações deverá ser realizado dentro de um mesmo indivíduo. Para tornar-se um Moisés, se terá que transcender o Faraó. O homem que é atraído pela reputação deverá tornar-se, de uma certa maneira, um outro homem. Ele deverá tornar-se aquele que habita nas proximidades da sabedoria por que sentiu sua realidade profunda.
Este é o objetivo deste Trabalho, antes que ele possa aprender. Enquanto não aprender isso, ele é só um dervixe. O dervixe deseja. O sufi percebe.
Poesia sufi
Desde que te conheci
dei para sonhar
com ilhas desertas e
estradas que sigam
o esplendor do sol.
Quero proteger este
amor com o silêncio
da lua e das estrelas,
adormecer seu perfume
no aroma das flores e
ouvir sua voz murmurar
cantigas de passarinhos.
Nosso amor vai durar
enquanto houver versos
e o mar chegar à praia
em sorrisos de espuma.
Alvaro Bastos
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Perfumes e amor
A flor mimosa que abrilhanta o prado
Ao sol nascente vai pedir fulgor;
E o sol, abrindo da açucena as folhas,
Dá-lhe perfumes - e não nega amor.
Eu que não tenho, como o sol, seus raios,
Embora sinta nesta fronte ardor,
Sempre quisera ao encetar teu álbum
Dar-lhe perfumes - desejar-lhe amor.
Meu Deus! nas folhas deste livro puro
Não manche o pranto da inocência o alvor,
Mas cada canto que cair dos lábios
Traga perfumes - e murmure amor.
Aqui se junte, qual num ramo santo,
Do nardo o aroma e da camélia a cor,
E possa a virgem, percorrendo as folhas,
Sorver perfumes - respirar amor.
Encontre a bela, caprichosa sempre,
Nos ternos hinos d'infantil frescor
Entrelaçados na grinalda amiga
Doces perfumes - e celeste amor.
Talvez que diga, recordando tarde
O doce anelo do feliz cantor:
- "Meu Deus! nas folhas do meu livro d'alma
Sobram perfumes - e não falta amor!"
Casimiro de Abreu
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Escreve-me! Ainda que seja só
Uma palavra, uma palavra apenas,
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume casto d’açucenas!
Escreve-me! Há tanto, há tanto tempo
Que te não vejo, amor! Meu coração
Morreu já, e no mundo aos pobres mortos
Ninguém nega uma frase d’oração!
“Amo-te!” Cinco letras pequeninas,
Folhas leves e tenras de boninas,
Um poema d’amor e felicidade!
Não queres mandar-me esta palavra apenas?
Olha, manda então… brandas… serenas…
Cinco pétalas roxas de saudade…
Florbela Espanca
segunda-feira, 23 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Jasmim
Há séculos o jasmim no Oriente é considerada como o símbolo da beleza e da tentação das mulheres. Na Índia, Kama, o deus do amor, chegava a suas vítimas por setas acompanhadas de flores de jasmim.
Cleópatra teria ido ao encontro Marco Antônio em um barco cujas velas foram revestidas com essência de jasmim.
Perfumes
Tanto perfumosa é tua pele
Quanto à fulô dos cafezá
Que gruda no vento e saí
Levando teu cheiro pra li pra acolá,
A essência do teu cheiro é a
Única que quero lembrar, e
Mesmo depois de anos, dizer-te
Perfume igual o teu não há,
É cheiro com gosto de inocência
Repleto de ternura e malícia,
Sei lá, mais acho que és tu
A pura essência da vida.
Foste deusa em meu jardim
E a mais bela flor, e nem mesmo
As margaridas exalam teu teor
Pois és tu minha essência de amor.
Magnum Jhonny de França Santos.
Jasmins
Jazzmim
Jaz em mim
Dormem em mim
Música, perfumes e delicadezas
De vez em quando
Você os acorda
Andreia Clara Galvão
Esses tesouros, esses móveis, esse luxo, essa ordem, esses perfumes, essas flores miraculosas - és tu. Ainda és tu, esses grandes rios e canais tranquilos. Os enormes navios que eles levam, todos carregados de riquezas e de onde sobem os cantos monótonos da manobra, são meus pensamentos que dormem ou resolvem-se no teu peito. Suavemente, tu os conduzes para o mar que é o infinito, espelhando as profundezas do céu na limpidez da tua bela alma; e quando, cansados do marulho e abarrotados de produtos do Oriente, eles regressam ao porto natal, são de novo meus pensamentos enriquecidos que voltam do infinito a ti.
Charles Baudelaire
" O Frasco"
Alguém encontra um frasco, e de uma borrifada
Um espírito, agora renovado e vivo, se derrama.
Mil idéias adormecidas, lúgubres crisálidas
Tremendo nas sombras como jovens borboletas,
Que se põem a voar , as asas enrugadas se abrindo
Em tons de azul, sopros de rosa, e faíscas de dourado.
Charles Baudelaire
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Sândalo
Sândalo (Santalum album): Considerada uma árvore sagrada na Índia. Existem registros em documentos antigos escritos em sânscrito e chinês que atestam seu uso como incenso em cerimônias religiosas e rituais onde se busca a elevação da alma. A destilação da madeira interna produz um óleo grosso e amarelado, de fragrância doce, picante, intensamente oriental. Na aromaterapia, o óleo de sândalo é utilizado no tratamento de problemas ligados ao aparelho genito-urinário, especialmente impotência e frigidez. Por sua ação tônica e estimulante das funções sexuais, é considerado um afrodisíaco.
Na primeira folha dum álbum
A flor mimosa que abrilhanta o prado
Ao sol nascente vai pedir fulgor;
E o sol, abrindo da açucena as folhas,
Dá-lhe perfumes - e não nega amor.
Eu que não tenho, como o sol, seus raios,
Embora sinta nesta fronte ardor,
Sempre quisera ao encetar teu álbum
Dar-lhe perfumes - desejar-lhe amor.
Meu Deus! nas folhas deste livro puro
Não manche o pranto da inocência o alvor,
Mas cada canto que cair dos lábios
Traga perfumes - e murmure amor.
Aqui se junte, qual num ramo santo,
Do nardo o aroma e da camélia a cor,
E possa a virgem, percorrendo as folhas,
Sorver perfumes - respirar amor.
Encontre a bela, caprichosa sempre,
Nos ternos hinos d'infantil frescor
Entrelaçados na grinalda amiga
Doces perfumes - e celeste amor.
Talvez que diga, recordando tarde
O doce anelo do feliz cantor:
- "Meu Deus! nas folhas do meu livro d'alma
Sobram perfumes - e não falta amor!"
Casimiro de Abreu
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