sexta-feira, 27 de novembro de 2009
O perfume da noite azul
O perfume da noite azul que vem chegando
Penetra em nós, espalha em nós este langor...
Anda o silêncio pelas coisas...O ar é brando...
E o perfume da noite azul que vem chegando
Cada vez é mais vago e mais perturbador...
Nossa janela dá para a beira do rio.
As águas levam folhas mortas, devagar...
E o perfume da noite azul, pelo ar macio,
Como que vem das águas lânguidas do rio...
Olha lá o luar!!! Vem talvez do luar.
E ficamos a ver, de bruços na janela,
A paisagem que escureceu. Este langor...
Oh! Perfume da noite azul, da noite bela!
Enervante... delicioso... perturbador...
Escuta minha pequenina noite bela,
Perdoa esta infantilidade: " Meu amor..."
Ribeiro Couto
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Grasse
Há uma cidade na França, Grasse, que é o centro da indústria mundial de perfumes desde o século XVI. Muitas casas de perfumes fundadas nos séculos XVIII e XIX ainda funcionam, embora hoje os perfumes de Grasse sejam feitos de flores importadas ou essências químicas. Na cidade ainda é possível visitar o Musée Internationale de la Parfumerie.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
A história do perfume
Egito: a origem
A busca pelo divino marca a história do Homem. Os mais antigos cheiros conhecidos são os da fumaça que exalava da queima de madeiras, especiarias, ervas e incensos. Essa prática explica a origem latina da palavra perfume: per (através) e fumum (fumaça), através da fumaça. A origem do perfume se deu a partir de 3.000 a.C., no esplendor da civilização egípcia. Os egípcios eram politeístas, ou seja, adoravam vários deuses, e os homenageavam em ricos rituais. Acreditavam que seus pedidos e orações chegariam mais rápido aos deuses se viajassem nas nuvens de fumaça aromática que subiam aos céus. Acreditavam na reencarnação, e reservavam as fragrâncias também aos mortos. Grande quantidade de aromas acompanhava a passagem desta para outra vida, ao encontro com os deuses, e o corpo do morto devia ser conservado tão inalterado – e perfumado – quanto possível. Mirra, musgo de carvalho, resina de pinho, entre outros ingredientes com propriedades anti-microbianas, eram utilizados no ritual de mumificação, cujos incríveis resultados são admirados até hoje.
Cleópatra e o perfume
Cleópatra (69 – 30 a.C) era conhecida por seus banhos perfumados e seus cuidados com a pele e beleza, sempre explorando matérias-primas curativas, composições como o kyph e óleos aromáticos como o de rosas.
Reza a lenda que suas conquistas amorosas resultavam não somente de sua beleza, mas também do envolvimento de seus amantes em seus aromas sedutores.
Segundo alguns, a rainha do Egito ordenava que colocassem essência de rosas nas velas de seu barco para que sua presença, ao navegar pelo rio Nilo, fosse notada.
Durante o período do Império Romano, Júlio César (100-44 a.C) e Marco Antônio (83-30 a.C) apaixonaram-se por Cleópatra (69-30 a.C), considerada uma expert na arte de se perfumar e seduzir.
Trinta anos após a morte da rainha do Egito, Jesus Cristo recebeu incenso e mirra, além de ouro, como presentes ao nascer.
Quase vinte anos após sua morte, romanos aperfeiçoaram a arte de fabricação do vidro e fizeram grandes importações de incenso e mirra do Oriente.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Perfume
O perfume mais bonito
É sempre o que eu sinto...
E o que tenho retido
Dentro do meu peito
E que vem de ti...
Fecho os olhos e sinto...
O teu perfume que me inebria...
Pois como as flores mais bonitas...
O teu perfume, traz a Primavera...
Assim tu passas e ele fica...
E deixas que fique no ar..
Para me recordar sempre...
Que passaste por aqui
E que ficaste dentro de mim...
Lili Laranjo
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
" Das Flores o Perfume"
Quero pelos caminhos
Das flores o perfume
De você doces beijos
Sol trazendo calor
Da noite o luar as estrelas
De você momentos de amor
Nascente de rio cristalina
Chega doce a meus lábios
Você mulher menina
Ao acordar pela manhã
Som de pássaros
Corações no mesmo compasso
E o amor
Se fez poesia
Teus meus caminhos
Antonio Campos
Perfume
Passa uma borboleta
Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.
(do "Guardador de Rebanhos" - Alberto Caeiro)
terça-feira, 26 de maio de 2009
Nomenclatura dos perfumes
Quando estiver escrito no frasco “parfum”, isso significa alta concentração da essência. O “eau de parfum” é um pouco mais suave e a concentração da essência é menor.
Há, ainda o “eau de toilette”, ainda menos concentrado; o “eau de cologne” cujo cheiro não se altera com o calor e as “deo-colonia”, que são fragrâncias suaves para o corpo inteiro.
O berço dos perfumes
quarta-feira, 18 de março de 2009
Teus aromas
domingo, 15 de março de 2009
O incêndio desse olhar
A luz dos versos teus me devolveu a cor
Dos olhos e, do peito, a música e a rima.
Ao som do teu poema o sonho se aproxima,
Do céu, onde mil anjos cantam com louvor.
A essência dessas letras – preces com fervor,
Recriam, do pincel, perfeita obra-prima,
De um mestre calejado que a tudo sublima,
Rendido à fantasia, fragrância do amor.
Perfume que se espraia por mares de mel,
Que o vento me sussurra, a me untar de saudade,
Dizendo que, sem ele, eu também morreria.
Preciso destruir as rosas e o cinzel,
Que moldam, sem pudor, o olhar e a verdade,
Nas chamas desse amor: paixão e poesia.
© Lílian Maial
O exemplo das rosas
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
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